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Colheita

Agricultura distribui duas toneladas de abóbora à população em Inoã e no Centro

Os legumes foram cultivados sem uso de agrotóxico na Fazenda Pública Joaquin Piñero

Publicado em 06/10/2022 às 18:20

Distribuição de abóbora para a população. (Foto: Anselmo Mourão/PMM)

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca, distribuiu gratuitamente à população, nesta quinta-feira (06/10), cerca de duas toneladas de abóbora, parte do total de cinco toneladas que haviam sido colhidas um dia antes na Fazenda Pública Joaquin Piñero, no Espraiado.

A entrega foi feita em dois pontos da cidade, na Praça Conselheiro Macedo Soares (Centro), e na altura do radar de velocidade da Rodovia Amaral Peixoto - RJ-106 (Inoã).

A quantidade distribuída à população se refere ao excedente da entrega feita no Restaurante Municipal Mauro Alemão, em Inoã, e também nas escolas da rede municipal.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca de Maricá, Julio Carolino, afirmou que outras hortaliças produzidas na fazenda pública também serão entregues à população nos próximos meses, dentro do tempo de produção e colheita de cada uma delas.

“Nossa produção não para, mas cada alimento tem o seu próprio tempo. Dessa forma, podemos dizer que nossa expectativa é de colher milho e melancia nos próximos 30 ou 40 dias, e também o aipim mais para a frente. A cada colheita, haverá essa distribuição na praça no Centro e em outros bairros, sempre com produtos livres de qualquer agrotóxico”, garantiu Júlio.


População aproveita as abóboras para receitas especiais


Antes das equipes iniciarem a distribuição das abóboras na praça, muitas pessoas aguardavam para levar seu pedacinho para casa.

A primeira foi Rosângela Aparecida, de 57 anos, que mora no Boqueirão, mas estava a caminho de Brás de Pina (Zona Norte do Rio), para encontro do filho e dos netos.

“Hoje vai ter prato especial pra eles. Quando conto aos amigos de lá que isso acontece sempre na cidade onde moro eles nem acreditam, ficam impressionados”, revelou ela.

A doméstica Rosemary de Jesus, de 45 anos, foi ao local com o filho Gabriel, de 12 anos, que tem síndrome de Down e, segundo a mãe, fã de abóbora.

“Ele come bastante, gosta muito mesmo. Vou pensar num prato especial, mas o quibebe é certo”, antecipou. Já a moradora das Pedreiras, Valéria Pereira, de 63 anos, prometeu caprichar no camarão ao creme de leite com abóbora.

“É a segunda vez que venho buscar e acho maravilhoso. Tem que ter mais sempre”, disse ela.

Para a nutricionista Alessandra Albernaz, que atua no recém-lançado programa Consultório de Rua, da Secretaria de Saúde (que monitora população de rua da cidade), a entrega na praça demonstra a preocupação do governo com a alimentação saudável da população.

“A abóbora, por exemplo, é rica em carboidratos e em vitamina A, e há ainda outros produtos vindos da fazenda que reforçam uma dieta natural e sem defensivos químicos. É uma iniciativa importante”, destacou a nutricionista, que também levou o legume.

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