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Ensino Superior

Após suspensão, universidades federais retomam aulas remotas

As aulas estavam suspensas desde o início do ano por conta da pandemia do novo coronavírus.

Publicado em 04/10/2020 às 02:18
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(Foto: Divulgação)

A partir deste mês, 66 das 69 universidades federais brasileiras estarão oferecendo aulas à distância para os estudantes. De acordo com o portal Coronavírus — Monitoramento das Instituições Federais, apenas a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) optaram por aulas remotas. As aulas estavam suspensas desde o início do ano por conta da pandemia do novo coronavírus.

Antes do retorno das aulas, a UFRJ anunciou, em junho, o programa Auxílio Inclusão Digital. O novo programa ofertava até 13 mil kits de internet, que incluíam chip ou chip mais modem, em ambos os casos com franquia de internet móvel a estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica. As aulas remotas deverão seguir até o final do ano. De acordo com a instituição, as aulas presenciais serão retomadas apenas quando houver vacina para o novo coronavírus (covid-19).

As universidades federais são vinculadas ao Ministério da Educação (MEC), mas têm autonomia para avaliar, entre outras questões, as melhores decisões de acordo com o local onde estão inseridas.

“Temos universidades que estão com calendários absolutamente distintos umas das outras. Temos unidades que conseguiram superar seus problemas de calendário e vão conseguir iniciar 2021 naquilo que seria o período normal, no início do próximo ano. Temos universidades que vão precisar de um período maior para regularizar a situação”, disse o vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Marcus Vinicius David, reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora, em seminário online para discutir os desafios da educação pública na pandemia.

De acordo com a plataforma do MEC, há previsões para o encerramento do ano letivo de 2020 nas instituições até maio de 2021. A plataforma, que pode ser acessada pela internet, é atualizada, segundo o MEC, pelas próprias instituições.

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