Portal da Cidade Maricá

Futebol

Semifinal da Taça Santos Dumont foi marcada por injustiças

Delegação do Gonçalense aguardou por cerca de 15 minutos no sol quente até conseguir entrar no vestiário do Estádio Laranjão

Publicado em 23/10/2020 às 00:18
Atualizado em

Time de São Gonçalo foi chamado de "time de pelada" por árbitro durante a partida (Foto: Divulgação)

Na última quarta-feira-feira (21) aconteceu a semifinal da Taça Santos Dumont no Estádio Laranjão os times Gonçalense e Nova Iguaçu às 00h.

Por isso o time de São Gonçalo chegou com 1h30 antes do horário previsto para o início da partida, conforme determina o protocolo Jogo Seguro, implementado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro para a disputa da competição, em meio à crise de saúde pública pela qual o país passa.

Logo ao chegar no estádio o time não conseguiu entrar de imediato, pois os seguranças do Nova Iguaçu impediram o acesso ao vestiário visitante alegando que jogadores, comissão técnica e staff deveriam passar pelo protocolo de aferição de temperatura, que seria realizado pelo delegado do jogo.

Toda a delegação aguardou por cerca de 15 minutos, debaixo de sol quente, o representante da Federação chegasse para cumprir o protocolo.

Destacando que todos os atletas estavam prestes a disputarem uma semifinal.  

Na tentativa de contornar a situação e conseguir contato com o delegado do jogo para que o acesso ao vestiário fosse liberado, membros da direção e comissão técnica foram tratados de forma truculenta por três seguranças do Nova Iguaçu, segundo assessoria do Gonçalense um dos seguranças, portava arma de fogo e mostrava o artefato de maneira sequencial, o que fez com eles pensassem que o mesmo tinha por objetivo intimidar. 

Após o episódio deplorável antes do início da partida, outros momentos trouxeram desconforto.

Durante o jogo, o árbitro que conduziu a partida José Waldson de Matos Modesto apresentou cartão vermelho apenas ao zagueiro do Gonçalense, no momento a qual o jogador Lucas Marreta (Gonçalense) e Abuda (Nova Iguaçu) trocaram empurrões. Fato é que ambos eram passíveis de tal punição.  

José Waldson ignorou um pênalti em favor do Gonçalense, quando o atacante Sabão sofreu um carrinho forte, que interrompeu a jogada por alguns minutos. O árbitro assinalou escanteio.  

A comissão técnica do Gonçalense estranhou o fato da equipe de arbitragem não se direcionar até o vestiário, onde estava o time, para tratar de assuntos corriqueiros, como a composição do uniforme de jogo, obtenção da relação de atletas, além da conferência rotineira de documentos.

Já no fim da partida, outro ponto claramente incomum foi a pressa com a qual o árbitro se retirou de campo, apitando o término do jogo e rapidamente partindo em direção ao vestiário, sendo que, apesar da péssima arbitragem, os ânimos estavam contidos e nenhum de nossos atletas se dirigiu ao árbitro de forma ríspida. O time de São Gonçalo reclamou ainda que o árbitro se referia ao time como "time de pelada", "time de cata cata", entre outros termos pejorativos. 

Ainda sobre o acesso ao interior do estádio, reporteres reclamaram que ficaram aguardando cerca de 40 min no sol aguardando para entrar e enfim poder cobrir o evento. Ele diz que o delegado da partida não chegava. 

A assessoria do Nova Iguaçú foi procurada, mas até o fechamento desta matéria não respondeu.


Fonte:

Deixe seu comentário