Na última quarta-feira-feira (21) aconteceu a semifinal da Taça Santos Dumont no Estádio Laranjão os times Gonçalense e Nova Iguaçu às 00h.
Por isso o time de São Gonçalo chegou com 1h30 antes do horário previsto para o início da partida, conforme determina o protocolo Jogo Seguro, implementado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro para a disputa da competição, em meio à crise de saúde pública pela qual o país passa.
Logo ao chegar no estádio o time não conseguiu entrar de imediato, pois os seguranças do Nova Iguaçu impediram o acesso ao vestiário visitante alegando que jogadores, comissão técnica e staff deveriam passar pelo protocolo de aferição de temperatura, que seria realizado pelo delegado do jogo.
Toda a delegação aguardou por cerca de 15 minutos, debaixo de sol quente, o representante da Federação chegasse para cumprir o protocolo.
Destacando que todos os atletas estavam prestes a disputarem uma semifinal.
Na tentativa de contornar a situação e conseguir contato com o delegado do jogo para que o acesso ao vestiário fosse liberado, membros da direção e comissão técnica foram tratados de forma truculenta por três seguranças do Nova Iguaçu, segundo assessoria do Gonçalense um dos seguranças, portava arma de fogo e mostrava o artefato de maneira sequencial, o que fez com eles pensassem que o mesmo tinha por objetivo intimidar.
Após o episódio deplorável antes do início da partida, outros momentos trouxeram desconforto.
Durante o jogo, o árbitro que conduziu a partida José Waldson de Matos Modesto apresentou cartão vermelho apenas ao zagueiro do Gonçalense, no momento a qual o jogador Lucas Marreta (Gonçalense) e Abuda (Nova Iguaçu) trocaram empurrões. Fato é que ambos eram passíveis de tal punição.
José Waldson ignorou um pênalti em favor do Gonçalense, quando o atacante Sabão sofreu um carrinho forte, que interrompeu a jogada por alguns minutos. O árbitro assinalou escanteio.
A comissão técnica do Gonçalense estranhou o fato da equipe de arbitragem não se direcionar até o vestiário, onde estava o time, para tratar de assuntos corriqueiros, como a composição do uniforme de jogo, obtenção da relação de atletas, além da conferência rotineira de documentos.
Já no fim da partida, outro ponto claramente incomum foi a pressa com a qual o árbitro se retirou de campo, apitando o término do jogo e rapidamente partindo em direção ao vestiário, sendo que, apesar da péssima arbitragem, os ânimos estavam contidos e nenhum de nossos atletas se dirigiu ao árbitro de forma ríspida. O time de São Gonçalo reclamou ainda que o árbitro se referia ao time como "time de pelada", "time de cata cata", entre outros termos pejorativos.
Ainda sobre o acesso ao interior do estádio, reporteres reclamaram que ficaram aguardando cerca de 40 min no sol aguardando para entrar e enfim poder cobrir o evento. Ele diz que o delegado da partida não chegava.
A assessoria do Nova Iguaçú foi procurada, mas até o fechamento desta matéria não respondeu.