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Comemoração

Cristo Redentor completa nesta segunda-feira 89 anos

Considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo o Cristo Redentor terá festa com direito a bolo de comemoração

Publicado em 11/10/2020 às 22:44
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O cartão postal terá um dia repleto de comemorações. (Foto: Tribuna)

O Cristo Redentor, é um dos cartões postais mais importantes da cidade do Rio de Janeiro, e hoje (12) ele completa  89 anos, e já esta na campanha rumo aos 90 anos em 2021.

Mesmo em tempo de pandemia a agenda está cheia de atrações religiosas (haverá bênção aos turistas e peregrinos de hora em hora), sociais e culturais até
às 18h.

A festa começou com uma vigília programada para a meia-noite. Pela manhã, houve Santa Missa em Ação de Graças, presidida pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta.

A Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências (SARCA) preparou um bolo em comemoração, contudo este ano, as fatias serão embaladas individualmente por causa do coronavírus.

Além do aniversário do Cristo Redentor, o dia 12 de outubro tem mais duas comemorações o dia da Padroeira do Brasil Nossa Senhora Aparecida e o Dia das Crianças. E para comemorar esse dia ao meio-dia, o Padre Omar, reitor do Santuário Cristo Redentor, junto com a cantora Elba Ramalho, irão rezar o Ângelus e o Terço Mariano, em honra a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, já para comemorar o Dia das Crianças está prevista a doação de brinquedos arrecadados na campanha Ativa Criança. Os brinquedos novos doados por centenas de cariocas e higienizados serão entregues a crianças em situação de vulnerabilidade social de comunidades do Rio de Janeiro ao longo da semana.

E as comemorações não param na terça-feira (13), a festa continua com uma missa em Ação de Graças pela marca de 1 milhão de pães doados pela campanha social Cristo Redentor, Eu Quero Doar”, em parceria com a Associação Arquidiocesana Tarde com Maria.


História do monumento



Fonte: Memorial da Democracia

No ano de 1859, o padre lazarista francês Pierre-Marie Boss, da Igreja do Colégio Imaculada Conceição, teve o sonho de construir um monumento religioso no alto do Monte Corcovado, que tem 710 metros de altura. O padre registrou essa ideia no livro “Imitação de Cristo”, de 1903.  A proposta do padre começou a materializar-se nos preparativos para o centenário da Independência do Brasil, celebrado em 1922. 

A ideia no entanto teve problemas iniciais, uma vez que mais de 22 mil mulheres fizeram um abaixo-assinado para pedir ao então presidente do Brasil, Epitácio Pessoa, autorização para que a construção do monumento fosse feita apenas com doações dos brasileiros. A partir dai, em 1923, a Arquidiocese do Rio de Janeiro lançou a semana do Monumento, na qual foram arrecadados mil contos de réis. Anos depois, foram feitas novas arrecadações. No total, a construção custou 2.500 contos de reis, o que equivale a R$ 9,5 milhões.

Com a arrecada deu-se início a construção, os desenhado por Heitor da Silva Costa, pintado por Carlos Oswald e o esculpido Maximiliam Paul Landowsky, que esculpiu a cabeça e as mãos do monumento. O monumento foi construído no Brasil, exceto a cabeça e as mãos, que foram moldadas em Paris, na França. O corpo de Cristo foi feito de pedra-sabão, que foi cortada em milhares de triângulos. Eles foram colados à mão sobre um tecido e, depois, aplicados na estátua por pastilheiros. 

Destacando que a única parte projetada para o interior da construção é o coração do Cristo Redentor, que mede 1,30 metro. O interior é composto por 12 platôs, ligados por escadarias, formando andares que se abrem nos braços e na cabeça. O monumento está preparado para resistir a ventos de até 250 km/h.

O Cristo Redentor encontra-se de braços abertos, formando uma cruz, e tem 38 metros de altura, o que equivale a um edifício de 13 andares. Desse total, 30 metros são do monumento e oito do pedestal. Cada braço tem área de 88 metros quadrados e o pé mede 1,35 metro. Somente a cabeça pesa 30 toneladas.

O Cristo Redentor foi inaugurado no dia 12 de outubro de 1931 e contou com a presença de peregrinos do mundo todo.  Fonte: Silvia Tancredi / Brasil Escola


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