A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, celebra mais uma conquista para a cidade: o Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, em São José do Imbassaí, chegou a marca de 300 cirurgias realizadas em pouco mais de três meses, quantitativo que inclui procedimentos gerais, ginecológicos, urológicos, ortopédicos, vasculares, pediátricos, plásticos e dermatológicos, reduzindo a fila de espera da Central de Regulação do município.
Na última sexta-feira (04/11) foram feitas 22 operações na unidade, número recorde e que ressalta o impacto da ampliação das equipes do hospital para otimizar o fluxo de intervenções cirúrgicas no local.
O centro cirúrgico do Hospital Dr. Ernesto Che Guevara conta com uma estrutura de referência e possui quatro salas adaptadas para diversas especialidades; capacidade para realizar procedimentos não invasivos por auxílio de câmera (videolaparoscopia), além de ter um aparelho que permite a visualização dinâmica e em tempo real de todas as estruturas internas, reduzindo o tamanho dos cortes e permitindo movimentos mais precisos em cirurgias renais, vasculares, ortopédicas e de outras especificidades.
No espaço, os pacientes têm à disposição 34 leitos cirúrgicos de enfermaria dedicados ao pré e ao pós-operatório, além de dez leitos do Centro de Terapia Intensiva (CTI) de retaguarda.
Todos os procedimentos são marcados pela Central de Regulação municipal.
A secretária de Saúde, Solange Oliveira, reforçou o papel da unidade hospitalar para trazer mais agilidade e resolutividade às demandas cirúrgicas presentes em Maricá, diminuindo a fila de espera e avançando no atendimento à população.
“O Hospital Dr. Ernesto Che Guevara é uma grande conquista para Maricá e estamos mobilizados para oferecer cada vez mais cirurgias no local, realizando 300 procedimentos em pouco mais de três meses, o que é motivo de orgulho. Atualmente, estamos priorizando as pessoas que aguardam há mais tempo na fila de espera do município, atendendo várias especialidades com toda a estrutura e aptidão técnica para a resolução dos casos. Estamos ampliando progressivamente as equipes e o número de intervenções cirúrgicas, com o objetivo de zerar a fila e acolher outras demandas de saúde existentes no município”, afirmou.
Pacientes ressaltam a importância do centro cirúrgico
As pessoas que passaram por cirurgias na unidade hospitalar destacam o impacto do procedimento para o dia a dia, proporcionando mais qualidade de vida e segurança para desempenhar as atividades cotidianas.
Uma delas foi a diarista Marilene Batista, de 49 anos. Ela passou pela retirada de uma pedra na vesícula (colecistectomia videolaparoscópica) e garantiu que após a recuperação irá realizar planos que foram interrompidos por conta dos problemas de saúde.
“A cirurgia foi uma maravilha e tenho certeza que a espera valeu a pena, sendo acolhida por ótimos profissionais, que me trataram com todo o cuidado. A pedra na vesícula me causava dores muito fortes, vômito e enjoos frequentes, o que afetava o meu trabalho como diarista, além de dificultar a alimentação. Agora, a expectativa é ter mais força e saúde para aproveitar a vida, pretendendo visitar os meus netos na região Norte e me casar ainda no final deste ano”, concluiu.
