O secretário de Cultura, Sady Bianchin, se reuniu com representantes de 21 organizações culturais de Maricá em sala virtual, nesta quinta-feira (06/08), para debater sobre a Lei Aldir Blanc e apresentar um plano de ação no sentido de fazer valer o auxílio segundo critérios aprovados por todos.
O objetivo do encontro foi suscitar caminhos a fim de que os benefícios da lei alcancem de ponta a ponta os trabalhadores da cultura através da participação direta dos coletivos, fóruns, institutos e cooperativas.
“Pensamos arte e cultura como instrumentos de transformação social. E é com esse sentimento que queremos discutir políticas públicas de maneira horizontal, numa relação de simbiose entre os gestores públicos e a sociedade civil organizada. No caso, isso implica a meta de que toda a cadeia produtiva dos nossos trabalhadores da cultura seja amplamente contemplada pela lei”, ressalta Sady.
Para Rosely Pellegrino, representante da Comissão Lei Aldir Blanc, a reunião visa valorizar “a cultura do mais” e, o mais importante, definir os parâmetros de pagamento de valores:
“a prefeitura recebeu um milhão e 100 reais, a partir desse montante, precisamos criar regras claras e aprovadas pelo conjunto para estabelecer quem pode e irá obter de três a dez mil reais”, explica. “Porque só assim, podemos abrir as inscrições”, acrescenta.
Já Raul Toledo, à frente do Coletivo de Itaipuaçu – primeiro a ser criado na cidade – destaca o fortalecimento da coesão entre os artistas do município.
“Essa lei incentiva a todos nós, que trabalhamos com arte, a nos unir e ter uma maior consciência do que é a cultura em Maricá e de como podemos trabalhar alinhados com a filosofia cultural da secretaria”, conclui.
